Serralves em Festa

40 HORAS NON-STOP

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SÁBADO
DOMINGO
A arte de desaparecer em público ou a arte de se perder na multidão

Programação/Concepção: Núcleo de Experimentação Coreográfica

Cinco performances apresentadas em simultâneo:

“Voice of the people #1 & #2", de Andreas Dyrdal
"Juntamente com o público do Serralves em Festa irei procurar compor uma personagem para cada dia que possa conter as suas visões e opiniões sobre o evento. Como a personagem irá ser criada a partir do zero, sem quaisquer conhecimentos ou sentimentos, vou abordar a audiência durante o dia, colectar e documentar as suas opiniões e respostas e no final apresentar a personagem resultante a falar pelas pessoas para as pessoas." (Andreas Dyrdal)

“Estudo de públicos”, de Cristiana Rocha
Proposta de encontros colectivos. Convite distribuído a grupos específicos que circulam no evento para que se reúnam a horas e em locais específicos no parque. Assinalar a variedade, a disponibilidade e a quantidade da assistência presente através da construção de um guião de percursos e pontos de concentração. "Estudo de públicos" é uma fase do projecto Apresentação Pública cujo objectivo é intervir ao nível dos públicos de outros eventos.

“Desaparecer”, de Joclécio Azevedo
Esta acção consiste na distribuição de textos que reflectem e comentam questões ligadas à experiência da criação artística e da sua recepção. Os textos partem de notas e rascunhos acumulados ao longo do tempo. A acção é apenas o acto de distribuí-los directamente, sem intermediários, sem nenhum tipo de encenação. Esta distribuição pretende ser um acto de partilha e não de propaganda, uma forma de contribuir para uma possível circulação de ideias, de comentários, de coisas que possam contrariar a indiferença.

“Rastos”, de Susana Chiocca
Pretende-se incluir o espectador num diálogo com o performer e com o espaço envolvente através de uma pequena acção. A aproximação pelo toque, a atenção/a observação, a possibilidade de mostrar outras direcções, procurando alterar o percurso de quem deambula pelo jardim, num jogo que pode ser recíproco viabilizando uma permuta de papéis. Chegar, expor, conduzir, alterar, reconduzir. A invisibilidade das diversas acções é também um dos objectivos, desenhar algo que fica no espaço entre os dois corpos.

“Voyeur”, de Victor Hugo Pontes
Voz Off: Marta Bernardes e Victor Hugo Pontes/ Colaboração: Joana Antunes
“Pessoa que sente prazer na observação, às escondidas, de cenas íntimas levadas a efeito por outra pessoa”. Voyeur explora a observação em dois momentos, o primeiro em que somos observados e activos e um segundo momento como observadores e passivos. Voyeur questiona a manipulação do olhar, a criação de possíveis equívocos.

 



Sábado e Domingo
Hora: das 15:00 às 18:00
Local: Parque - percursos
MECENAS DO SERRALVES EM FESTA
BPI